segunda-feira, 1 de junho de 2009

As falsas crenças em redor da amamentação


Os mitos fazem parte das tradições de cada lugar, embora alguns transcendam as fronteiras e dêem a volta ao mundo. No caso especifico da amamentação, estas crenças populares podem levar a uma descrença infundada na amamentação.


Mito: Há mulheres que produzem leite bom; outras, aguado e de pouca qualidade, que faz com que o bebé não aumenta de peso.
Realidade: Há estudos que demonstram que todas as mães, mesmo as mais magras, podem produzir leite em quantidade e qualidade para satisfazer as necessidades do crescimento do seu bebé.


Mito: O bebé, além de leite, necessita de beber água.
Realidade: O leite da mãe tem a quantidade de água necessária para o lactente durante os primeiros meses de vida.


Mito: É preciso ajudar o bebé a estabelecer um horário rigoroso para mamar.
Realidade: Os bebés devem ser amamentados a pedido, ou seja, quando manifestam apetite, e não quando o relógio marque as três, as seis, ou as nove horas.


Mito: Os bebés devem sempre mamar dos dois peitos.
Realidade: Embora seja melhor oferecer sempre ambos os peitos ao pequenito para conseguir que se esvaziem em cada mamada, se o bebé se satisfez somente ao tomar o leite do primeiro peito, não é obrigatório que mame do outro. Nesse caso, na próxima mamada, deverá começar pelo peito em que não mamou, uma vez que é o que está mais cheio.


Mito: Se a mãe não foi amamentada, então também não poderá amamentar o seu filho.
Realidade: As más experiencias não se “herdam”. Se uma mãe não foi amamentando quando era bebé, os seus peitos produzirão a mesma quantidade e qualidade de leite que aquela que foi amamentada com leite materno.


Mito: Há mães que não têm leite suficiente porque os seus peitos são pequenos.

Realidade: Todas as mães podem amamentar o seu bebé, independentemente do tamanho dos seus peitos. O facto de serem pequenos não implica pouca produção de leite, e vice-versa: os volumosos não são garantia de muita produção.


sábado, 23 de maio de 2009


Aparece e divulga!

terça-feira, 19 de maio de 2009

"Vais ter um irmãozinho!"

A família cresce, vai nascer o segundo filho e os pais querem partilhar a alegria com o “rei” ou a “rainha” de casa.

Como deve ser dada a notícia?


Quando os pais comunicam a novidade ao primogénito, acontece muitas vezes que ele já a pressentia mesmo sem o saber conscientemente. Nota-se isto quando verificamos alterações no seu comportamento, no apego à mãe ou na sensibilidade emocional. Algumas vezes esta atitude alerta a mãe, embora ela ainda não tenha confirmado a gravidez.
Decorrido o tempo necessário e prudente para lhe dar a notícia, o melhor é que a mãe e o pai se reúnam com o pequeno e lhe digam que dentro de algum tempo vai ter um irmão.
Se os pais ainda não conhecem o sexo do futuro bebé, também é conveniente que lhe digam que não sabem se é um menino ou uma menina, para evitar que crie ilusões em vão.
A partir desta altura, as crianças fazem perguntas para esclarecer algumas dúvidas, como onde está o bebé, quando vai nascer, como foi lá parar dentro, etc.
Dúvidas que os pais devem esclarecer conforme a idade do pequeno, tratando de dizer as coisas tal como elas são, mas sem entrar em pormenores que as crianças não pedem.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Medo do escuro

Medo do escuro: como lidar?
Basta apagar a luz para que a criança ‘’acenda’’ o medo na hora de dormir. Nada mais é necessário para que as sombras se transformem em homens maus, apareçam os monstros que se escondem debaixo da cama ou mesmo para que os bichos que saiam do armário. Nunca se devem ignorar estes medos, pois a criança sente-os verdadeiramente.
O medo do escuro faz parte da infância e começa a desenolver-se por volta dos 3 anos de idade, desaparecendo por volta dos 6. Mas é antes desta fase que a criança começa a construir o seu próprio mundo, com muita fantasia, magia e seres imaginários que podem brincar com ela.
É precisamente na hora de dormir que a criança se sente desprotegida. Então, no momento em que a luz se apaga, tudo o que é real desaparece e a escuridão comanda a cabeça da criança, escondendo os perigos da sua própria imaginação. E um simples ruído pode, perfeitamente, ser um monstro que a vai puxar pelos pés.
Para evitar estes terrores é aconselhável deixar uma luz ligada – luz de presença. Fazer a criança expressar o medo que sente deixa-a mais segura para enfrentar as suas próprias fantasias.


Truques para acabar com os monstros
Algumas brincadeiras ajudam as crianças a dominar o medo do escuro, como por exemplo, identificar as sombras na parede feitas pelas mãos ou as que aparecemno quarto, ou então adivinhar qual é o som (no escuro) e de onde ele vem.


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Creche - Qual o papel dos pais?

Uma boa adaptação ao infantário depende de vários factores, como sejam as características pessoais de cada criança, a relação familiar e a forma como os próprios pais gerem a ansiedade provocada por este momento de separação. É por isso que os pais devem adoptar certas atitudes para que o processo de integração ocorra sem problemas.

Aqui ficam as dicas:

- Pais ansiosos e chorosos no momento da separação do filho e da “entrega” à educadora geram crianças ansiosas e desconfiadas na capacidade protectora daquela pessoa;

- Mesmo em bebés, os pais devem sempre confortar a criança, dizendo-lhe que a separação é apenas temporária e garantindo-lhe que no final do dia a virão buscar. Cumprir a palavra é fundamental;


- Os pais devem explicar à criança o que vai fazer, as razões pelas quais o deixam na escola e o que ele poderá fazer ao longo do dia;

- Os pais devem estar preparados para ouvir a gritaria dos filhos. Não devem adiar a saída com mais um abraço e mais um beijinho e mais uma espreitadela porque o filho ficou a chorar. A responsabilidade passa a ser da educadora;


- No final do dia, os pais devem elogiar e valorizar o que a criança fez de bem e mostrarem-se alegres e satisfeitos por este momento de partilha e de reencontro, mas sem enfatizarem excessivamente a separação;



-Não se deve cair na tentação de retirar a criança da escola quando mostra dificuldades de adaptação. O lema é persistir e nunca desistir;


- Como forma de prevenção, os pais devem habituar os filhos desde cedo a estarem sozinhos e a passarem algum tempo com outras pessoas. Antes da entrada na escola, devem preparar os filhos para a separação, motivá-los para a mudança, falando-lhes dos aspectos positivos da creche e levando-os ao local para que gradualmente se vão habituando.

terça-feira, 28 de abril de 2009

"O grande mundo dos mais pequenos"


No rescaldo da exposição, gostaríamos de saber a vossa opinião sobre a exposição que esteve patente no Teatro Miguel Franco. Críticas, sugestões ou mesmo dúvidas são bem-vindas neste espaço.

Prometemos colocar aqui, em breve, fotos e outros materiais para quem não pode ver a exposição :)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Acidentes domésticos

Estima-se que, por dia, cerca de 700 crianças portuguesas sofram acidentes domésticos ou de viação. Tal número urge ser reduzido e, por isso, deixamos aqui algumas indicações que, quando seguidas pelos pais, evitam uma boa parte das situações de risco.

Na cozinha

- Fixar a toalha à mesa - o bebé tem tendência a puxá-la.
- Não colocar utensílios de cozinha ou outros objectos na borda da mesa.
- Fechar à chave o armário dos produtos de limpeza.
- Guardar em sítio seguro os objectos cortantes.
- Usar a frigideira com a asa voltada para dentro do fogão.

Na sala de estar

- Proteger a lareira e/ou o recuperador de calor.
- Forrar os cantos agudos dos móveis.
- Fechar à chave o armário das bebidas alcoólicas; se tal não for possível, manter o bar fora do alcance das crianças.

Na casa de banho

- O bebé nunca deve ser deixado sozinho na banheira.
- Fechar à chave os medicamentos da farmácia e os produtos de higiene.
- Proteger os interruptores com uma tampa de plástico (esta indicação é válida para toda a casa).

No quarto do bebé

- Utilizar um berço com barradas separadas entre si até 10 cms.
- Utilizar fibras dificilmente inflamáveis.
- Não decorar o quarto com objectos pequenos e pontiagudos.

Acima de tudo, é preciso lembrar: Um lar é um espaço agradável onde, para além de conforto, a criança não encontra obstáculos ao seu desenvolvimento saudável.

(fotos de: http://www.flickr.com/photos/smilingblueeyedmomma/803223513/, http://www.flickr.com/photos/11832768@N04/2898049430/)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Último dia

Caso queiras visitar a nossa "O grande mundo dos mais pequenos", patente no Teatro Miguel Franco, terás oportunidade de o fazer hoje à noite, a partir das 19h30.

Aparece!

domingo, 19 de abril de 2009

O grande mundo dos mais pequenos II

Aproveita o Domingo para visitar a nossa exposição, no Teatro Miguel Franco .. a partir das 13h30 até às 5 horas e das 19h30 às 23h!

sábado, 18 de abril de 2009

O grande mundo dos mais pequenos

Visita a nossa exposição, no Teatro Miguel Franco, hoje à noite!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sentidos do Récem-nascido

Paladar

Os recém-nascidos conseguem distinguir sabores diferentes. Manifestam desde cedo as suas preferências através de expressões faciais.



Olfacto

Após o nascimento os bebés mostram ter capacidade para diferenciar cheiros e mostram-no pelas suas expressões. Apesar de serem pequenos conseguem perceber a origem dos cheiros que detectam. Utilizam este sentido para detectar a presença da mãe.


Audição

Os recém-nascidos não só percebem os sons como conseguem também distingui-los. Têm, desde cedo, a capacidade de diferenciar a voz da mãe da de outras pessoas.



Visão

Os olhos de um recém-nascido apresentam algumas diferenças em relação aos de um adulto: as estruturas da retina são incompletas e o nervo óptico não está completamente desenvolvido.
O bebé nos primeiros meses de vida desenvolve rapidamente a capacidade de mudar a posição do seu olhar e de seguir objectos.
A visão é inicialmente fraca, contudo os bebés conseguem desde muito cedo distinguir as cores. Primeiro identificam o vermelho e o verde; o azul e o amarelo, por volta dos três meses.





Tacto
Dos cinco sentidos, o tacto aparenta ser o que se desenvolve em primeiro lugar. No decorrer dos primeiros meses de vida é o sistema sensorial que se desenvolve mais rapidamente. Com um ano, os bebés sentem a dor e reagem-lhe pelos movimentos físicos que efectuam. Este é dos sentidos mais utilizados e é o que coloca o recém-nascido em contacto com o mundo físico.


quinta-feira, 26 de março de 2009

A musica para as crianças

As aulas de música podem ajudar a melhorar as capacidades de aprendizagem nas crianças, ao proporcionarem diferentes padrões de desenvolvimento neurológico.
Alguns investigadores compararam dois grupos de crianças com idades entre os 4 e os 6 anos: um teve aulas de música durante um ano, o outro não. Foram feitos vários testes de memória. O objectivo era perceber as diferenças entre os dois conjuntos de crianças a este nível.
Segundo os cientistas, o grupo dos alunos de música revelou um melhor desempenho nas provas.
Um outro estudo avaliou também as alterações nas respostas cerebrais das crianças a vários sons.
Através de uma técnica intitulada magnetoencelografia (MEG), os investigadores mediram a actividade cerebral das crianças enquanto estas escutavam dois sons: uma nota de violino e ruídos de ambiente. Todas as crianças revelaram respostas mais fortes ao ouvirem o instrumento musical.
Segundo os cientistas, esse facto indica que uma força cerebral maior é usada para processar sons com algum significado.


terça-feira, 24 de março de 2009

Cuidado com as palavras

Faz parte do senso comum que os pais não devem utilizar certas palavras para se dirigir aos seus filhos, pois estas exercem um grande peso na configuração da personalidade do seu filho. No entanto, os pais continuam a usá-las: “ O mais velho porta-se lindamente, mas o pequeno é muito mau …”. “Não, o meu pequeno é muito mal comportado”, dizem os pais aos seus filhos acerca de outra criança que pinta a camisola com lama do jardim.

1. Cuidado, a criança acredita sempre em todas as observações que os seus pais fazem. Aos dois anos está bastante desprotegido face ao que os pais lhe dizem de si próprio. Não tem capacidade para se distanciar e as probabilidades de levar os pais à letra são muitas, ainda para mais é nesta altura que define a sua auto-imagem. Se acreditar, acabará por se comportar, de facto, como um mau menino.
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2. Quando os pais atribuem à criança uma má intenção que ela não tem estas criam um enorme conflito entre a sua motivação para fazer as coisas e a que lhe atribuem. Se agirmos desta forma a criança vai crescer na desconfiança.
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3. Se os pais atalham o comportamento da criança com um “não sejas mau”, sem mais, as crianças ficam sem compreender as verdadeiras razões pelas quais não devem repetir determinadas acções.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

Desporto para os mais Pequenos

NATAÇÃO
A natação é conhecida como o desporto mais completo, pois não há músculos isolados num corpo que se move na água. Com a prática deste desporto pretende-se que, as crianças percam o medo de água e que ao mesmo tempo aprendam a flutuar-se e a mover-se nela.

A natação desenvolve o corpo de forma muito equilibrada e harmoniosa; reforça os músculos das costas com grande eficácia e permite explorar todo o tipo de movimentos – horizontal, vertical, lateral – sem risco de lesões.
Por outro lado, desenvolve principalmente a capacidade respiratória. Este desporto tem vantagens do ponto de vista emocional e social: perder o medo de água é aprender a confiar, a não desistir quando algo nos assusta, mas utilizá-lo a nosso favor. A autonomia que conseguem dentro de água reforça a confiança em si próprios. A natação é indicada para todas as crianças.

DANÇA

As aulas de dança, agora muito na moda, são o espaço perfeito para explorar o movimento. Braços e pernas coordenam-se procurando um gesto harmonioso ou libertam-se dando rédea solta à personalidade e emoções da criança. Além de um desporto é uma forma de expressão.
Fisicamente a dança desenvolve o sentido de ritmo, a audição, os reflexos, elasticidade, a capacidade de coordenação com outras crianças e o relacionamento, entre outras coisas.
Emocionalmente e socialmente ajuda os mais pequenos a desinibirem-se, a vencer a timidez e a desenvolver o espírito de superação.


GINÁSTICA
A ginástica em grupo dá a possibilidade de libertar grande quantidade de energia ao mesmo tempo que aprendem a controlar melhor o corpo.
A ginástica é um deporto que traz bastantes benefícios: as crianças surpreendem-se experime
ntando a força dos braços ao rastejar; ao fazerem uma corrida colocam à prova a velocidade das pernas; sobem a um trampolim e saltam, explorando a coordenação e a elasticidade. Neste desporto favorece-se a colaboração e o companheirismo.
Fisicamente as crianças fortalecem os músculos, aprendem a coordenar os movimentos e melhoram a lateralidade, agilidade e elasticidade.
Emocionalmente ganham muita confiança em si próprios e aprendem a perceber o que podem esperar deles mesmos e o que podem pedir aos outros. Assim conhecem os seus próprios limites.

terça-feira, 17 de março de 2009

TERRORES NOCTURNOS - dos 3 aos 6 anos

"Não se devem confundir terrores nocturnos com pesadelos, e a idade em que acontecem os primeiros é mais precoce. No terror nocturno, a criança grita – muitas vezes um autêntico grito de terror, mas ao contrário do pesadelo, em que o próprio está assustado, quem fica mais receoso, neste caso, são os pais -, senta-se, está agitada, parece estar a lutar contra monstros ou «possuída», às vezes quase alucinada. Mas não está acordada, como nos pesadelos.

Quando os pais se aproximam, a criança parece não perceber quem eles são e até os afasta, com comportamentos que parecem ilógicos. «Então nós estamos lá e ela parece que não nos quer!». O que acontece, no terror nocturno, é uma mudança do ciclo de sono, mais na segunda metade da noite, com um estádio que nem é de dormir nem é de acordar, uma zona cinzenta que não dá para perceber a realidade como é, mas que a inclui no sonho – e os pais podem parecer os hipotéticos monstros que a perseguiam. Tentar acalmar não resulta, para desespero dos pais – mas nunca se esqueçam que, por paradoxal que pareça, aquela figurinha a mexer-se, a gritar e a espernear, não está a sentir medo. Repito: um terror nocturno não é um pesadelo. Muitas vezes não fazer nada é a melhor solução e a criança volta a deitar-se e a dormir.

O que fazer num terror nocturno?

Há duas hipóteses, para os pais actuarem. Uma, que resulta pouco, é tentar que a criança acorde. Se ela acordar e percepcionar os pais, já rompeu com o estádio anterior e a partir daí poderá regressar ao sono, se bem que possa aí ter medo. Outra opção – que resulta mais


frequentemente – é não a acordar e, pelo contrário, reencaminhá-la para o sono, «reescrevendo» o guião do filme. Dizendo, por exemplo, «e depois veio o Noddy e o Ruca (ou qualquer outro herói do momento), e mais o teu ursinho, e então os maus foram embora e foram todos fazer um grande ó-ó porque estavam muito cansados e foi muito bom».

Tudo isto dito em voz «off», calma e tranquila, ajeitando a criança na cama e transformando esse momento de completa disrupção numa reorganização corporal e mental. Passado um bocadinho a criança está a dormir."


quinta-feira, 12 de março de 2009

A CRIATIVIDADE É CONTAGIOSA. ESPALHEM-NA. (Albert Einstein)


A estimulação do desenvolvimento humano faz-se, também, através da arte. Através desta descobrem-se uma nova sensação de bem-estar e o prazer de realização.

Ao libertarem-se os bloqueios emotivos e criativos, transformam-se os sentimentos em linguagem plástica, em algo esteticamente agradável e surpreendente; as crianças tornam-se, então, mais audazes e felizes. O sentimento de ser capaz de criar ultrapassa o domínio das artes para outras áreas da vida e traduz-se nas crianças numa maior confiança, num maior auto-conhecimento e naturalmente num aumento da auto-estima.

Com as criações, as seguintes características podem ser estimuladas:

- Originalidade - ter ideias próprias, sentir-se confortável na sua diferença ao criar imagens e resolver problemas mais rapidamente face a situações inéditas.

- Persistência - fazer com que a frustração incite a trabalhar mais para encontrar novas soluções.

- Independência - confiar nos seus valores e auto-crítica.

- Auto-confiança - empenhar-se profundamente naquilo que acredita.

- Sensibilidade e atenção - à sua própria experiência e à dos outros.

- Imaginação - acreditar que a imaginação é a rainha da ‘faculdade’.

Um dos lemas que deve predominar é ‘Vive, Cria e Descobre’; afinal, a expressão plástica depende da forma como se vê a realidade e não da habilidade manual. As crianças descobrem, através de novos estímulos, uma nova forma de olhar, mais atenta e sensível. Aprendem, ainda, a valorizar e a poetizar o que as rodeia, reflectindo isto numa atitude mais crítica e saudável face à vida.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Autonomia

Numa época em que os jovens adultos saem cada vez mais tarde de casa dos pais, muito se tem questionado sobre a autonomia ou falta dela.
Serão os pais de hoje superprotectores? Segundo a psicóloga Margarida Cordo, a superprotecção define-se como "uma forma dos pais se substituirem à criança em coisas que ela pode fazer sozinha". A consequência, diz, são filhos medrosos, birrentos e demasiado mimados.
Porque atenção não é superprotecção, deixamos aqui os 5 erros mais comunns dos pais, a fim de promover o desenvolvimento saudável e autónomo das crianças:

Interferir nas brincadeiras
Brinque com ele apenas ocasionalmente, tendo o cuidado de não o controlar. Junto dos amigos, deixe-o evadir-se.

Amizade exagerada
Embora seja importante partilhar o dia-a-dia com a criança, deve dar-lhe alguma distância. Só assim a criança conseguirá criar uma personalidade própria.

A ditadura do telemóvel
Estabeleça um limite para o número de chamadas diárias, para que ele não o contacte sempre que uma adversidade surge.

A busca da perfeição
É errando que se aprende.

Dar tudo
Aja com firmeza e negue alguns pedidos. Por um lado, a criança esforçar-se-á mais para conseguir aquilo que pediu e, por outro lado, não se tornará demasiado caprichosa.



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(imagem de: http://flickr.com/photos/pfeifferphotography)

terça-feira, 3 de março de 2009

Quando a desordem reina no quarto..


A desarrumação é, provavelmente, um dos problemas que mais dores de cabeça traz aos pais. Respostas como 'já vou' ou 'agora não' são comuns em miúdos e graúdos e acabam por lançar o caos no quarto, onde só aqueles que nele dormem se conseguem movimentar.

Como pode ser incutido nas crianças o gosto pela organização?

O que se deve fazer:
  • Mostrar que nada se arruma sozinho
  • Habituar a criança a arrumar os brinquedos ou outros objectos mal acabe de os usar
  • Estipular prazos e mostrar à criança que estes lhe permitem ter mais tempo livre para brincadeiras
  • Fixar os castigos a priori, com o seu consentimento
  • Não exigir a perfeição

O que não se deve fazer:
  • Ser inconstante - arrumar o quarto pela criança e no outro dia exigir que ela o faça
  • Trocar arrumações por prémios
  • Comparações - a criança pode sentir que fracassou
  • Forçar ou ameaçar

Como facilitar a tarefa
  • Caixas práticas e coloridas para organizar os brinquedos, atribuindo um tipo de brinquedo a cada recipiente
  • Adquira uma cama com gavetas, onde a criança poderá arrumar os brinquedos sem ter de revirar tudo
  • Aplique um cabide na porta do quarto, onde poderá pendurar os sacos e as mochilas
  • Opte por cortinas de arrumação - com bolsos - as quais são fáceis de fixar num armário, numa parede ou numa porta, para manter os objectos organizados
  • Coloque prateleiras ao alcance do seu filho e disponibilize-lhe uma estante para arrumar livros e DVDs
  • Ofereça-lhe copos coloridos e com bonecos para lápis, canetas e outros materiais de pintura
(descobre mais em www.ikea.com)

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Marcos no desenvolvimento da personalidade



O – 1 Meses
Nesta altura os bebés ainda não respondem, raramente reagem a uma estimulação externa.

1 – 3 Meses
Os bebés estão já receptivos às estimulações. Começam a mostrar interesse e curiosidade e sorriem para as pessoas.

3 – 6 Meses
Os bebés podem prever o que vai acontecer, ficando desapontados quando o que previram não acontece. Expressam isso ficando chateados e mostrando-se desconfiados. Sorriem, balbuciam e riem frequentemente. É um período no qual despertam para a sociedade e em que iniciam as primeiras interacções entre o bebé e a pessoa que cuida deste.

7 – 9 Meses
Os bebés tendem a contender com as pessoas e tentam obter respostas destas. “Conversam”, tocam e acariciam outros bebés, para que estes lhe respondam. Expressam emoções mais abrangentes, mostram alegria, medo, irritação e surpresa.

9 – 12 Meses
Os bebés preocupam-se fortemente com a pessoa que os trata, podem sentir medo de estranhos e agem com submissão a situações novas. Por volta de um ano, comunicam as suas emoções mais evidentemente, mostrando humores, ambivalência e gradações de sentimentos.

12 – 18 Meses
Os bebés exploram o seu ambiente, utilizando as pessoas a quem estão mais ligados como base segura. À medida que conhecem o ambiente, ficam mais confiantes e mais impacientes por se afirmarem.

18 – 36 Meses
Crianças até as três anos por vezes fiam inquietas porque percebem o quanto separadas ficam por vezes da pessoa que toma conta delas. Tendo consciência das suas limitações trabalham-na através de fantasias, brincadeiras e identificando-se com adultos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Reflexos (recém-nascido)

Reflexo de marcha automática

O bebé encontra-se deitado com a barriga voltada para cima e com as pernas flectidas. Ao tocar-se no pé deste novo ser, este estica as pernas e empurra o resto do corpo para a frente.

Reflexo de sucção

Ao tocar delicadamente na boca de um bebé, este abre-a começando a chupar ou a sugar. Através desta resposta pode-se perceber se o bebé tem fome ou se por sua vez esta cansado. Se o bebé sugar é sinal que tem fome, por outro lado se chupar é porque está cansado.

Reflexo de preensão palmar

Quando uma pessoa coloca um dos seus dedos na palma da mão de um bebé, ele tende a apertá-lo imediatamente, impondo bastante força neste acto. Os dedos da criança não se fecham simplesmente, estes moldam-se à forma do dedo.

Este reflexo perde-se por volta dos três meses. Nesta altura a criança agarra o dedo contudo solta-o se seguida. Um novo padrão de movimentos e a vontade sobrepõem-se e anulam o reflexo inicial.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Linguagem (0-3 anos)


A capacidade linguística é um dos aspectos mais importantes no crescimento e aprendizagem das crianças.
A linguagem é, então, o sistema de sinais que serve para expressar ideias e sentimentos.
Será entre os 2 e os 3 anos que o nosso filho começa a fazer os primeiros esforços para melhorar de uma maneira clara a sua compreensibilidade. A assimilação de novas palavras realiza-se progressivamente.
A escola é a grande prova do nível de aprendizagem de comunicação da criança. Imitando comportamentos, a destreza no uso das palavras, assim como a utilização de um vocabulário cada vez mais amplo, é já uma realidade.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sexualidade (3-6 anos)


A educação sexual é imprescindível entre os 3 e os 6 anos de idade. Contudo muitos pais sentem inúmeras dificuldades em abordar este tema com os seus filhos. A abordagem deste tema torna-se mais facilitada se os pais transmitirem desde cedo às crianças aspectos como:


· As crianças devem beijar-se e abraçar-se;
· É normal ter curiosidade pelo corpo;
· Cada pessoa é dona do seu corpo;
· São possíveis relações de amizade entre sexos diferentes;
· Qualquer pessoa necessita de outra que a ame;
· Faz bem desabafar e contar o que sentimos;
· As pessoas devem ar e receber amor;


Um outro aspecto que muitas vezes preocupa os pais é os jogos sexuais das crianças. Estes podem ser inocentes ou problemáticos.


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Sociabilização

O que é? Processo pelo qual as crianças aprendem e interiorizam normas, valores e comportamentos da sociedade em que vivem.

Como incutir nas crianças tal sistema de valores? Ajudando-os a compreender as regras do comportamento social próprias das diferentes situações. Os castigos e prémios já não são aconselhados.

Quais os agentes de sociabilização?

Família


Escola


Televisão


(fotos de: http://movies.nytimes.com/pages/movies/index.html , http://www.frankie.com.au/index.php?start=60 e http://bacisfiorati.tumblr.com/post/32154569/miyavi-nsx-vintage-photographs-robert)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Brincar ao ar livre


Por entre tantos brinquedos eletrónicos atraentes aos olhos das crianças, um tipo de diversão que nunca deve ser esquecido na infância é as brincadeiras ao ar livre. Inconscientemente, associamos essas actividades à liberdade.
É correndo, saltando e subindo às árvores que as crianças conhecem o mundo. Sem contar com as peripécias de quem corre para lá e para cá, que acabam por ser instrumentos importantes para o raciocínio, reflexo, autoconfiança e, mais importante ainda, para a socialização.
A presença de um espaço onde a criança pode desscobrir, criar e experimentar, é um bom caminho para o desenvolvimento da aprendizagem motora, da inteligência, das habilidades de leitura e de escrita e ainda para a formação de conceitos através das suas próprias experiências.
Pátios, parques ou relvados podem ser bons espaços para brincar. Além das árvores, as caixa de areia e os brinquedos tradicionais, como o escorrega, o baloiço, as cordas, etc. são importantes para a liberdade do movimento e para o contacto com a natureza.
Num altura em que a sociedade se fecha cada vez mais, a liberdade é a melhor companheira das crianças. As actividades requerem maior concentração, reacção mais rápida e maior habilidade.
É na brincadeira que a criança dá vazão à sua energia, ao senso crítico e à criação. Ao usar a criatividade, a criança descobre o seu eu e pode utilizar a sua personalidade. Aprende a dirigir as suas acções, a agir cooperativamente e a trabalhar sozinho e em grupo.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sugestão para o fim-de-semana

Concertos para Bebés
O Entrudo dos meninos

Iápapa pa prrrr
Olá, Olá.
Olá vamos cantar. ouvir. podemos começar.
E lá vamos nós para mais um concerto. Abrem-se as cortinas do Teatro Miguel Franco,
apagam-se as luzes e começam os sonhos. No Entrudo vamos fazer música com brinquedos.
Vai ser solista convidado o percussionista e tudo André Venâncio, e todos serão intérpretes,
a fingir e a sério. Sim, o Paulo desta vez leva o Didgeridoo!













FICHA TÉCNICA
Saxofone barítono e ocarina: Alberto Roque
Saxofone alto e cavaquinho: José António Lopes
Clarinete: Nuno Gonçalves
Acordeão: Pedro Santos
Vozes: Isabel Catarino Cristiana Francisco
Bailarina: Inesa Markava
Voz e Direcção: Paulo Lameiro
Solista convidado: André Venâncio . Brinquedos musicais

Preço: 5€
Dos 0 aos 5 anos
Domingo: 10h30 e 11h45 Duração aprox.: 45m
Teatro Miguel Franco

(in: leiriagenda)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

As crianças com 7 anos de idade - aspectos afectivos e sociais

Têm, por um lado, um enorme desejo de explorar o meio ambiente e, por outro lado, um medo existencial que as faz temer, por exemplo, o início do ano escolar.


Têm uma imaginação muito viva e adoram jogos.

Cumprem apenas as tarefas que lhes agradam. Quando um adulto lhes dá uma ordem, balançam entre a vontade de agradar aos outros e o amor próprio.
Choram e gritam - é a sua forma de dar a conhecer ao mundo como se sentem.Adoram a sua família e gabam-na diante de toda a gente.
Acima de tudo, adoram a vida!

(fotos de http://flickr.com/photos/josstyk)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Alguns mitos sobre como tratar crianças - 1

Na esperança de desfazer algumas dúvidas e acabar de vez com mitos que teimam em persistir, publicamos aqui um excerto da notícia do jornal Expresso, "Os mitos da pediatria".

Alimentos

É um erro excluir alimentos como peixe, gema de ovo, carne de porco e frutas nos primeiros tempos de vida. A selecção visava prevenir alergias, mas as organizações defendem que atrasar a diversificação alimentar, mesmo em alérgicos, não traz benefícios. Outro erro antigo: não se deve obrigar a comer nem negociar alimentos por alimentos – por exemplo, dar uma bolacha para compensar ter comido sopa – e os legumes e frutas devem estar sempre na mesa porque a sua presença influenciará a alimentação na vida adulta. No passado, os alimentos eram introduzidos com o aparecimento dos dentes e agora são recomendados aos quatro meses, quando não há amamentação.

Febre

A temperatura não é doença. A maioria das crianças faz quatro dias de febre e não é preciso baixar a temperatura de imediato como querem os pais dos nossos dias. Os médicos alertam que a febre é muitas vezes um mecanismo de defesa do organismo e que um sinal de serenidade é a criança continuar a brincar.

Sono

Não tem fundamento o medo de que os bebés deitados de costas podem sufocar no caso de bolçarem. Em situações normais, o corpo humano está preparado para evitar estas situações. O medo levou muitos pais a deitarem os recém-nascidos de barriga para baixo, mas hoje é reprovável e perigoso. É mandatório deitar os bebés de barriga para cima, pelo menos, até aos seis meses. Depois, é o próprio bebé que escolhe a posição mais confortável. O sono solitário foi estimulado por se acreditar que promovia a autonomia, mas não está provado.


Vera Lúcia Arreigoso

in:Jornal Expresso, 6-12-2008, pg. 22/23


fotos de: http://flickr.com/photos/eppstein/ e http://flickr.com/photos/jinggakou/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

"O nosso plano de Projecto"

"Apresentação do grupo e do Projecto"

Sejam todos bem vindos ao nosso Blogue!
Somos um grupo constituido por 4 elementos da turma 12ºE da Escola Secundária de Domingos Sequeira.
No âmbito da disciplina de Área de Projecto estamos a desenvolver um projecto no sentido de clarificar qual o contributo da ciência para o desenvolvimento infantil saudável.
A realização deste blog servirá para expormos as nossas actividades e alguns dos conhecimentos que formos adquirindo.
Este blogue também é vosso: Estamos abertos a sugestões e disponíveis para tentar esclarecer dúvidas que vos possam surgir, dúvidas essas que devem ser aqui colocadas ou então enviadas para o e-mail saude_infantil@hotmail.com
Grupo A