quarta-feira, 29 de abril de 2009

Creche - Qual o papel dos pais?

Uma boa adaptação ao infantário depende de vários factores, como sejam as características pessoais de cada criança, a relação familiar e a forma como os próprios pais gerem a ansiedade provocada por este momento de separação. É por isso que os pais devem adoptar certas atitudes para que o processo de integração ocorra sem problemas.

Aqui ficam as dicas:

- Pais ansiosos e chorosos no momento da separação do filho e da “entrega” à educadora geram crianças ansiosas e desconfiadas na capacidade protectora daquela pessoa;

- Mesmo em bebés, os pais devem sempre confortar a criança, dizendo-lhe que a separação é apenas temporária e garantindo-lhe que no final do dia a virão buscar. Cumprir a palavra é fundamental;


- Os pais devem explicar à criança o que vai fazer, as razões pelas quais o deixam na escola e o que ele poderá fazer ao longo do dia;

- Os pais devem estar preparados para ouvir a gritaria dos filhos. Não devem adiar a saída com mais um abraço e mais um beijinho e mais uma espreitadela porque o filho ficou a chorar. A responsabilidade passa a ser da educadora;


- No final do dia, os pais devem elogiar e valorizar o que a criança fez de bem e mostrarem-se alegres e satisfeitos por este momento de partilha e de reencontro, mas sem enfatizarem excessivamente a separação;



-Não se deve cair na tentação de retirar a criança da escola quando mostra dificuldades de adaptação. O lema é persistir e nunca desistir;


- Como forma de prevenção, os pais devem habituar os filhos desde cedo a estarem sozinhos e a passarem algum tempo com outras pessoas. Antes da entrada na escola, devem preparar os filhos para a separação, motivá-los para a mudança, falando-lhes dos aspectos positivos da creche e levando-os ao local para que gradualmente se vão habituando.

terça-feira, 28 de abril de 2009

"O grande mundo dos mais pequenos"


No rescaldo da exposição, gostaríamos de saber a vossa opinião sobre a exposição que esteve patente no Teatro Miguel Franco. Críticas, sugestões ou mesmo dúvidas são bem-vindas neste espaço.

Prometemos colocar aqui, em breve, fotos e outros materiais para quem não pode ver a exposição :)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Acidentes domésticos

Estima-se que, por dia, cerca de 700 crianças portuguesas sofram acidentes domésticos ou de viação. Tal número urge ser reduzido e, por isso, deixamos aqui algumas indicações que, quando seguidas pelos pais, evitam uma boa parte das situações de risco.

Na cozinha

- Fixar a toalha à mesa - o bebé tem tendência a puxá-la.
- Não colocar utensílios de cozinha ou outros objectos na borda da mesa.
- Fechar à chave o armário dos produtos de limpeza.
- Guardar em sítio seguro os objectos cortantes.
- Usar a frigideira com a asa voltada para dentro do fogão.

Na sala de estar

- Proteger a lareira e/ou o recuperador de calor.
- Forrar os cantos agudos dos móveis.
- Fechar à chave o armário das bebidas alcoólicas; se tal não for possível, manter o bar fora do alcance das crianças.

Na casa de banho

- O bebé nunca deve ser deixado sozinho na banheira.
- Fechar à chave os medicamentos da farmácia e os produtos de higiene.
- Proteger os interruptores com uma tampa de plástico (esta indicação é válida para toda a casa).

No quarto do bebé

- Utilizar um berço com barradas separadas entre si até 10 cms.
- Utilizar fibras dificilmente inflamáveis.
- Não decorar o quarto com objectos pequenos e pontiagudos.

Acima de tudo, é preciso lembrar: Um lar é um espaço agradável onde, para além de conforto, a criança não encontra obstáculos ao seu desenvolvimento saudável.

(fotos de: http://www.flickr.com/photos/smilingblueeyedmomma/803223513/, http://www.flickr.com/photos/11832768@N04/2898049430/)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Último dia

Caso queiras visitar a nossa "O grande mundo dos mais pequenos", patente no Teatro Miguel Franco, terás oportunidade de o fazer hoje à noite, a partir das 19h30.

Aparece!

domingo, 19 de abril de 2009

O grande mundo dos mais pequenos II

Aproveita o Domingo para visitar a nossa exposição, no Teatro Miguel Franco .. a partir das 13h30 até às 5 horas e das 19h30 às 23h!

sábado, 18 de abril de 2009

O grande mundo dos mais pequenos

Visita a nossa exposição, no Teatro Miguel Franco, hoje à noite!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sentidos do Récem-nascido

Paladar

Os recém-nascidos conseguem distinguir sabores diferentes. Manifestam desde cedo as suas preferências através de expressões faciais.



Olfacto

Após o nascimento os bebés mostram ter capacidade para diferenciar cheiros e mostram-no pelas suas expressões. Apesar de serem pequenos conseguem perceber a origem dos cheiros que detectam. Utilizam este sentido para detectar a presença da mãe.


Audição

Os recém-nascidos não só percebem os sons como conseguem também distingui-los. Têm, desde cedo, a capacidade de diferenciar a voz da mãe da de outras pessoas.



Visão

Os olhos de um recém-nascido apresentam algumas diferenças em relação aos de um adulto: as estruturas da retina são incompletas e o nervo óptico não está completamente desenvolvido.
O bebé nos primeiros meses de vida desenvolve rapidamente a capacidade de mudar a posição do seu olhar e de seguir objectos.
A visão é inicialmente fraca, contudo os bebés conseguem desde muito cedo distinguir as cores. Primeiro identificam o vermelho e o verde; o azul e o amarelo, por volta dos três meses.





Tacto
Dos cinco sentidos, o tacto aparenta ser o que se desenvolve em primeiro lugar. No decorrer dos primeiros meses de vida é o sistema sensorial que se desenvolve mais rapidamente. Com um ano, os bebés sentem a dor e reagem-lhe pelos movimentos físicos que efectuam. Este é dos sentidos mais utilizados e é o que coloca o recém-nascido em contacto com o mundo físico.