segunda-feira, 1 de junho de 2009

As falsas crenças em redor da amamentação


Os mitos fazem parte das tradições de cada lugar, embora alguns transcendam as fronteiras e dêem a volta ao mundo. No caso especifico da amamentação, estas crenças populares podem levar a uma descrença infundada na amamentação.


Mito: Há mulheres que produzem leite bom; outras, aguado e de pouca qualidade, que faz com que o bebé não aumenta de peso.
Realidade: Há estudos que demonstram que todas as mães, mesmo as mais magras, podem produzir leite em quantidade e qualidade para satisfazer as necessidades do crescimento do seu bebé.


Mito: O bebé, além de leite, necessita de beber água.
Realidade: O leite da mãe tem a quantidade de água necessária para o lactente durante os primeiros meses de vida.


Mito: É preciso ajudar o bebé a estabelecer um horário rigoroso para mamar.
Realidade: Os bebés devem ser amamentados a pedido, ou seja, quando manifestam apetite, e não quando o relógio marque as três, as seis, ou as nove horas.


Mito: Os bebés devem sempre mamar dos dois peitos.
Realidade: Embora seja melhor oferecer sempre ambos os peitos ao pequenito para conseguir que se esvaziem em cada mamada, se o bebé se satisfez somente ao tomar o leite do primeiro peito, não é obrigatório que mame do outro. Nesse caso, na próxima mamada, deverá começar pelo peito em que não mamou, uma vez que é o que está mais cheio.


Mito: Se a mãe não foi amamentada, então também não poderá amamentar o seu filho.
Realidade: As más experiencias não se “herdam”. Se uma mãe não foi amamentando quando era bebé, os seus peitos produzirão a mesma quantidade e qualidade de leite que aquela que foi amamentada com leite materno.


Mito: Há mães que não têm leite suficiente porque os seus peitos são pequenos.

Realidade: Todas as mães podem amamentar o seu bebé, independentemente do tamanho dos seus peitos. O facto de serem pequenos não implica pouca produção de leite, e vice-versa: os volumosos não são garantia de muita produção.