quinta-feira, 26 de março de 2009

A musica para as crianças

As aulas de música podem ajudar a melhorar as capacidades de aprendizagem nas crianças, ao proporcionarem diferentes padrões de desenvolvimento neurológico.
Alguns investigadores compararam dois grupos de crianças com idades entre os 4 e os 6 anos: um teve aulas de música durante um ano, o outro não. Foram feitos vários testes de memória. O objectivo era perceber as diferenças entre os dois conjuntos de crianças a este nível.
Segundo os cientistas, o grupo dos alunos de música revelou um melhor desempenho nas provas.
Um outro estudo avaliou também as alterações nas respostas cerebrais das crianças a vários sons.
Através de uma técnica intitulada magnetoencelografia (MEG), os investigadores mediram a actividade cerebral das crianças enquanto estas escutavam dois sons: uma nota de violino e ruídos de ambiente. Todas as crianças revelaram respostas mais fortes ao ouvirem o instrumento musical.
Segundo os cientistas, esse facto indica que uma força cerebral maior é usada para processar sons com algum significado.


terça-feira, 24 de março de 2009

Cuidado com as palavras

Faz parte do senso comum que os pais não devem utilizar certas palavras para se dirigir aos seus filhos, pois estas exercem um grande peso na configuração da personalidade do seu filho. No entanto, os pais continuam a usá-las: “ O mais velho porta-se lindamente, mas o pequeno é muito mau …”. “Não, o meu pequeno é muito mal comportado”, dizem os pais aos seus filhos acerca de outra criança que pinta a camisola com lama do jardim.

1. Cuidado, a criança acredita sempre em todas as observações que os seus pais fazem. Aos dois anos está bastante desprotegido face ao que os pais lhe dizem de si próprio. Não tem capacidade para se distanciar e as probabilidades de levar os pais à letra são muitas, ainda para mais é nesta altura que define a sua auto-imagem. Se acreditar, acabará por se comportar, de facto, como um mau menino.
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2. Quando os pais atribuem à criança uma má intenção que ela não tem estas criam um enorme conflito entre a sua motivação para fazer as coisas e a que lhe atribuem. Se agirmos desta forma a criança vai crescer na desconfiança.
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3. Se os pais atalham o comportamento da criança com um “não sejas mau”, sem mais, as crianças ficam sem compreender as verdadeiras razões pelas quais não devem repetir determinadas acções.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

Desporto para os mais Pequenos

NATAÇÃO
A natação é conhecida como o desporto mais completo, pois não há músculos isolados num corpo que se move na água. Com a prática deste desporto pretende-se que, as crianças percam o medo de água e que ao mesmo tempo aprendam a flutuar-se e a mover-se nela.

A natação desenvolve o corpo de forma muito equilibrada e harmoniosa; reforça os músculos das costas com grande eficácia e permite explorar todo o tipo de movimentos – horizontal, vertical, lateral – sem risco de lesões.
Por outro lado, desenvolve principalmente a capacidade respiratória. Este desporto tem vantagens do ponto de vista emocional e social: perder o medo de água é aprender a confiar, a não desistir quando algo nos assusta, mas utilizá-lo a nosso favor. A autonomia que conseguem dentro de água reforça a confiança em si próprios. A natação é indicada para todas as crianças.

DANÇA

As aulas de dança, agora muito na moda, são o espaço perfeito para explorar o movimento. Braços e pernas coordenam-se procurando um gesto harmonioso ou libertam-se dando rédea solta à personalidade e emoções da criança. Além de um desporto é uma forma de expressão.
Fisicamente a dança desenvolve o sentido de ritmo, a audição, os reflexos, elasticidade, a capacidade de coordenação com outras crianças e o relacionamento, entre outras coisas.
Emocionalmente e socialmente ajuda os mais pequenos a desinibirem-se, a vencer a timidez e a desenvolver o espírito de superação.


GINÁSTICA
A ginástica em grupo dá a possibilidade de libertar grande quantidade de energia ao mesmo tempo que aprendem a controlar melhor o corpo.
A ginástica é um deporto que traz bastantes benefícios: as crianças surpreendem-se experime
ntando a força dos braços ao rastejar; ao fazerem uma corrida colocam à prova a velocidade das pernas; sobem a um trampolim e saltam, explorando a coordenação e a elasticidade. Neste desporto favorece-se a colaboração e o companheirismo.
Fisicamente as crianças fortalecem os músculos, aprendem a coordenar os movimentos e melhoram a lateralidade, agilidade e elasticidade.
Emocionalmente ganham muita confiança em si próprios e aprendem a perceber o que podem esperar deles mesmos e o que podem pedir aos outros. Assim conhecem os seus próprios limites.

terça-feira, 17 de março de 2009

TERRORES NOCTURNOS - dos 3 aos 6 anos

"Não se devem confundir terrores nocturnos com pesadelos, e a idade em que acontecem os primeiros é mais precoce. No terror nocturno, a criança grita – muitas vezes um autêntico grito de terror, mas ao contrário do pesadelo, em que o próprio está assustado, quem fica mais receoso, neste caso, são os pais -, senta-se, está agitada, parece estar a lutar contra monstros ou «possuída», às vezes quase alucinada. Mas não está acordada, como nos pesadelos.

Quando os pais se aproximam, a criança parece não perceber quem eles são e até os afasta, com comportamentos que parecem ilógicos. «Então nós estamos lá e ela parece que não nos quer!». O que acontece, no terror nocturno, é uma mudança do ciclo de sono, mais na segunda metade da noite, com um estádio que nem é de dormir nem é de acordar, uma zona cinzenta que não dá para perceber a realidade como é, mas que a inclui no sonho – e os pais podem parecer os hipotéticos monstros que a perseguiam. Tentar acalmar não resulta, para desespero dos pais – mas nunca se esqueçam que, por paradoxal que pareça, aquela figurinha a mexer-se, a gritar e a espernear, não está a sentir medo. Repito: um terror nocturno não é um pesadelo. Muitas vezes não fazer nada é a melhor solução e a criança volta a deitar-se e a dormir.

O que fazer num terror nocturno?

Há duas hipóteses, para os pais actuarem. Uma, que resulta pouco, é tentar que a criança acorde. Se ela acordar e percepcionar os pais, já rompeu com o estádio anterior e a partir daí poderá regressar ao sono, se bem que possa aí ter medo. Outra opção – que resulta mais


frequentemente – é não a acordar e, pelo contrário, reencaminhá-la para o sono, «reescrevendo» o guião do filme. Dizendo, por exemplo, «e depois veio o Noddy e o Ruca (ou qualquer outro herói do momento), e mais o teu ursinho, e então os maus foram embora e foram todos fazer um grande ó-ó porque estavam muito cansados e foi muito bom».

Tudo isto dito em voz «off», calma e tranquila, ajeitando a criança na cama e transformando esse momento de completa disrupção numa reorganização corporal e mental. Passado um bocadinho a criança está a dormir."


quinta-feira, 12 de março de 2009

A CRIATIVIDADE É CONTAGIOSA. ESPALHEM-NA. (Albert Einstein)


A estimulação do desenvolvimento humano faz-se, também, através da arte. Através desta descobrem-se uma nova sensação de bem-estar e o prazer de realização.

Ao libertarem-se os bloqueios emotivos e criativos, transformam-se os sentimentos em linguagem plástica, em algo esteticamente agradável e surpreendente; as crianças tornam-se, então, mais audazes e felizes. O sentimento de ser capaz de criar ultrapassa o domínio das artes para outras áreas da vida e traduz-se nas crianças numa maior confiança, num maior auto-conhecimento e naturalmente num aumento da auto-estima.

Com as criações, as seguintes características podem ser estimuladas:

- Originalidade - ter ideias próprias, sentir-se confortável na sua diferença ao criar imagens e resolver problemas mais rapidamente face a situações inéditas.

- Persistência - fazer com que a frustração incite a trabalhar mais para encontrar novas soluções.

- Independência - confiar nos seus valores e auto-crítica.

- Auto-confiança - empenhar-se profundamente naquilo que acredita.

- Sensibilidade e atenção - à sua própria experiência e à dos outros.

- Imaginação - acreditar que a imaginação é a rainha da ‘faculdade’.

Um dos lemas que deve predominar é ‘Vive, Cria e Descobre’; afinal, a expressão plástica depende da forma como se vê a realidade e não da habilidade manual. As crianças descobrem, através de novos estímulos, uma nova forma de olhar, mais atenta e sensível. Aprendem, ainda, a valorizar e a poetizar o que as rodeia, reflectindo isto numa atitude mais crítica e saudável face à vida.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Autonomia

Numa época em que os jovens adultos saem cada vez mais tarde de casa dos pais, muito se tem questionado sobre a autonomia ou falta dela.
Serão os pais de hoje superprotectores? Segundo a psicóloga Margarida Cordo, a superprotecção define-se como "uma forma dos pais se substituirem à criança em coisas que ela pode fazer sozinha". A consequência, diz, são filhos medrosos, birrentos e demasiado mimados.
Porque atenção não é superprotecção, deixamos aqui os 5 erros mais comunns dos pais, a fim de promover o desenvolvimento saudável e autónomo das crianças:

Interferir nas brincadeiras
Brinque com ele apenas ocasionalmente, tendo o cuidado de não o controlar. Junto dos amigos, deixe-o evadir-se.

Amizade exagerada
Embora seja importante partilhar o dia-a-dia com a criança, deve dar-lhe alguma distância. Só assim a criança conseguirá criar uma personalidade própria.

A ditadura do telemóvel
Estabeleça um limite para o número de chamadas diárias, para que ele não o contacte sempre que uma adversidade surge.

A busca da perfeição
É errando que se aprende.

Dar tudo
Aja com firmeza e negue alguns pedidos. Por um lado, a criança esforçar-se-á mais para conseguir aquilo que pediu e, por outro lado, não se tornará demasiado caprichosa.



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(imagem de: http://flickr.com/photos/pfeifferphotography)

terça-feira, 3 de março de 2009

Quando a desordem reina no quarto..


A desarrumação é, provavelmente, um dos problemas que mais dores de cabeça traz aos pais. Respostas como 'já vou' ou 'agora não' são comuns em miúdos e graúdos e acabam por lançar o caos no quarto, onde só aqueles que nele dormem se conseguem movimentar.

Como pode ser incutido nas crianças o gosto pela organização?

O que se deve fazer:
  • Mostrar que nada se arruma sozinho
  • Habituar a criança a arrumar os brinquedos ou outros objectos mal acabe de os usar
  • Estipular prazos e mostrar à criança que estes lhe permitem ter mais tempo livre para brincadeiras
  • Fixar os castigos a priori, com o seu consentimento
  • Não exigir a perfeição

O que não se deve fazer:
  • Ser inconstante - arrumar o quarto pela criança e no outro dia exigir que ela o faça
  • Trocar arrumações por prémios
  • Comparações - a criança pode sentir que fracassou
  • Forçar ou ameaçar

Como facilitar a tarefa
  • Caixas práticas e coloridas para organizar os brinquedos, atribuindo um tipo de brinquedo a cada recipiente
  • Adquira uma cama com gavetas, onde a criança poderá arrumar os brinquedos sem ter de revirar tudo
  • Aplique um cabide na porta do quarto, onde poderá pendurar os sacos e as mochilas
  • Opte por cortinas de arrumação - com bolsos - as quais são fáceis de fixar num armário, numa parede ou numa porta, para manter os objectos organizados
  • Coloque prateleiras ao alcance do seu filho e disponibilize-lhe uma estante para arrumar livros e DVDs
  • Ofereça-lhe copos coloridos e com bonecos para lápis, canetas e outros materiais de pintura
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